Super Mario Bros. O Filme

 

E aí, seres humanos! Quanto tempo! Hoje, infelizmente, aconteceu algo muito ruim que abalou o meu dia e, por isso, eu sempre costumo usar meus momentos de frustração para escrever. E dessa vez não seria diferente. Eu fui ao cinema semana passada assistir ao filme/animação Super Mario Bros, e vocês não imaginam a nostalgia que é esse filme. Eu realmente não li muita coisa sobre ele, mas, por um amor aos games, escolhi ser surpreendido, independente do que qualquer crítico falasse. Eu estava disposto a arriscar e posso afirmar que não me arrependi nem um pouco de ter feito essa escolha.

Para começar, delete qualquer preconceito que esteja na sua mente. Apesar de não ter lido críticas, como um usuário do TikTok, é realmente quase impossível correr de certos comentários, ou até mesmo de comentários maldosos. Alguns supostos “fãs” reclamaram da posição da princesa na animação, que não aparenta tanta fragilidade quanto acreditavam que ela tivesse. Mas, antes de seguir com a análise, informo que quem acompanha os jogos do Mario sabe muito bem que, de frágil, a Princesa Peach (Anya Taylor-Joy) não tem nem o nome, pois ela já protagonizou vários momentos de batalha nos jogos do Mario. Ela era uma corredora excelente em Mario Kart e até mesmo já teve um jogo próprio, onde mostrou a que veio. Então, já gostaria de iniciar minha análise com essa informação, pois muitos têm uma visão um pouco ultrapassada e errada da Princesa.


Desde o início, a animação já nos mostra do que vai se tratar. Apesar de muitos esperarem um foco em um possível amor entre o Mário (Chris Pratt) e a Princesa, a realidade com certeza foi outra. O filme, de fato, tem um foco no amor, mas em um amor muito mais único e, por vezes, esquecido, que é o amor entre irmãos. Mário e Luigi (Charlie Day) se juntam para tentar empreender e ganhar a vida em sua cidade. Porém, como a realidade tende a ser cruel, ambos passam por dificuldades e julgamentos, mas mantêm-se unidos e apoiando-se mutuamente. Durante uma tragédia em sua cidade, eles decidem ir ajudar, pois seus serviços seriam úteis. Mas isso era apenas o começo. Essa investigação os leva a cair em um mundo paralelo tão lindo quanto perigoso. Porém, essa viagem por engano acaba separando os irmãos e colocando-os em pontas diferentes desse reino. Mário, ao descobrir que seu irmão estava em perigo, não pensa duas vezes e corre para resgatá-lo. E aqui está o ponto central da nossa história.



No momento em que Mário decide ir salvar Luigi, ele é levado até a princesa, que, ao primeiro olhar, e apesar de ser muito rápido, faz com que seja perceptível a existência de um clima que fica em segundo plano. Isso acontece porque os dois poderiam unir forças para vencer o grande mal que estava em seus caminhos. Enquanto a princesa buscava proteger seu reino da maldade de Bowser (Jack Black), Mário tentava salvar a vida de seu irmão Luigi, que havia sido sequestrado pelo tirano Bowser, que almejava conquistar todos os reinos e casar-se com a princesa Peach. Acredito que essa bela contextualização do roteiro torna ainda mais claro o quão incrível está esse filme. Um destaque para Jack Black e sua dedicação e amor pelo personagem e pelo seu trabalho, que inclusive o levou a compor uma das músicas que não só aparece no filme, mas também pode ser ouvida no YouTube com seu clipe oficial.


Por fim, afirmo que o filme vale muito a pena em todo o seu esplendor, e claro, a participação de Donkey Kong, que já fez parte da grande saga de jogos do Mário, o que torna tudo ainda mais nostálgico e incrível. Para os antigos fãs, é uma nostalgia sem fim; para os novos, uma animação cativante e apaixonante, com uma história cheia de reviravoltas e um amor fraterno em primeiro plano de toda a trama. Esse amor faz nossos olhos brilharem ao ver os dois unidos contra o mundo. Tenho certeza de que vale cada centavo pago para assistir a essa obra.

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