MINHA INFÂNCIA RESSUSCITADA!!

 E ai seres humanooooooooooos!!!

Meu deuuuuuss, essa união me fez chorar como uma criança sem seu doce! Olha, sinceramente, para eu "morrer feliz" só falta a Lady Gaga performar Telephone com a Beyoncé, pois essa união das rainhas da infância me fez surtar em todas as essências possíveis. A Angélica é a que tenho menos lembranças da infância, mas a Eliana e a Xuxa, senhor... eu tive Xuxa só para baixinhos 1, 2, 3, Xuxa Circo e um dos meus favoritos, Xuxa a 20 anos. Isso sem contar os programas e filmes como Xuxa e os Duendes, Planeta Xuxa. A Eliana, eu ouvia bastante as músicas dela no mundo dos animes e desenhos, pois sempre fui apaixonado por essa vibe. Mas é curioso que a primeira vez que dancei na escola (e curiosamente lembro até mesmo dos ensaios), vou contar a fofoca completa: quando criança, acredito que foi na primeira ou segunda série, se não me falha a memória, íamos dançar a música Curumim Iê Iê. Eu sei que a música é da Mara, mas a minha performance foi na versão da Eliana. Eu lembro que eram dois meninos atrás (eu era um deles), duas meninas na frente e uma menina no centro. Só que como eu e meu colega estávamos dançando melhor do que as meninas, a professora alterou e colocou nós dois na frente, e eu no centro. Lembro que, quando fomos nos apresentar na escola e eu fui me arrumar, nos ajudamos a colocar as roupas. Na inocência, uma das meninas trouxe um top (estilo daqueles de fantasia de índia), estava amarrado em mim e eu deixei. A professora não tinha visto, mas quando ela viu, riu e disse que eu não precisava usar o top. Na cabeça da minha colega, como eu ia "ficar no lugar" da menina que ia ficar no centro, eu também iria usar o figurino dela. Sem julgarmos, éramos crianças, e isso foi um ato de inocência.

Se a Eliana foi a primeira cantora com quem dancei na minha vida e me apaixonei pelo mundo das danças, foi a Xuxa quem abriu a minha mente para as artes. Aquele universo mágico da TV, onde você podia fazer o que quisesse, ser o que quisesse, quem você quisesse. Eu podia acordar um dia e ser um super-herói, um vilão, uma fada, um tritão, e não havia limite. Até hoje, quando ouço as músicas Arco-Íris, Lua de Cristal, meus olhos se enchem de lágrimas por lembrar daqueles momentos, quando éramos só eu e elas, enfrentando o mundo.

Agora, falando um pouco sobre a qualidade dessa performance, não só delas, mas também dos outros artistas que se apresentaram na noite, muitos inclusive chamando de "Super Bowl" brasileiro, o que tenho observado é um crescente movimento dos brasileiros em valorizar os seus artistas. Cantores como Naiara Azevedo, Iza, Glória Groove, Priscila Alcântara, Manu Gavassi e Jão têm realmente recebido um reconhecimento bacana. Claro que ainda falta muito para chegar onde merecemos, mas os brasileiros estão percebendo o seu potencial como público. Ditamos as regras em muitos momentos, sempre usamos nosso "poder" para o humor. Quem não lembra quando a Inês Brasil "ganhou" o Grammy a partir de uma brincadeira dos brasileiros? Isso é algo surreal.

Mas voltando para esse momento histórico entre as rainhas da infância do Brasil e, arrisco dizer, não só do Brasil, mas de vários lugares ao redor do mundo... vamos chorar e nos emocionar juntos!



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